DESIGNER DINOSSAURO

Krishnamurti

Experiências e aprendizados

Muito antes da primeira tipografia respirar chumbo, Jophra já rabiscava símbolos nas paredes de cavernas — e não por estética, mas por necessidade existencial. Autodenominado “designer dinossauro”, ele sobreviveu à extinção do bom senso gráfico, aos modismos que sacrificam o conteúdo em nome da aparência e às transições de pixel em pixel como quem atravessa séculos de ignorância visual. Jophra não cria para agradar, mas para inquietar. Seus layouts desafiam algoritmos, suas palavras colidem com os olhos como pedras sagradas. Jophra cria mitologias digitais com cheiro de pergaminho queimado.
Não está em busca likes, mas sim por um legado.

Krishnamurti

Em meio às colinas silenciosas de Ojai, Jophra Morier encontra-se com Jiddu Krishnamurti, não por acaso, mas por destino. É o início de uma conversa que desafia tudo o que Jophra sabia sobre liberdade, autoridade e o próprio eu. O encontro revela um homem que rompeu com todas as tradições para falar da mente livre — livre do medo, do tempo, da dependência psicológica. Nas entrelinhas do diálogo, Jophra reconhece que Krishnamurti não oferece respostas, mas propõe um mergulho radical na consciência.

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Jiddu Krishnamurti 

Helena Blavatsky

Em uma Londres envolta por mistérios e brumas, Jophra reencontra Helena Blavatsky, a enigmática fundadora da Teosofia. Entre o cheiro de velhos grimórios e o tilintar de cristais, eles discutem ciência, espírito e os mundos invisíveis. Jophra, que a conheceu décadas antes em suas viagens ao Oriente, agora testemunha seus últimos dias — frágeis no corpo, mas intensos na mente.No fio tênue entre revelação e alucinação, Jophra mergulha na complexidade de uma mulher que desafiou religiões, acadêmicos e céticos. 

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Helena Blavatsky

Karl Marx

Nos becos fervilhantes de Paris, em 1844, Jophra encontra Karl Marx — jovem, intenso, e tomado por um fogo intelectual que beirava o furor. O encontro não se dá por acaso: Jophra é atraído por uma inquietação no ar, um chamado da história. Ao lado de Engels, Marx traça com precisão cirúrgica as engrenagens da exploração humana. Jophra, negro, milenar e errante, reconhece em Marx um igual: ambos insurgem contra sistemas que mutilam a dignidade. Entre cervejas amargas e noites febris, discutem alienação, revolução e o destino do homem. 

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Karl Marx

Simone de Beauvoir

Em 1947, numa Paris pós-guerra que exala fumaça e liberdade, Jophra reencontra Simone de Beauvoir em um café pequeno e lotado de ideias. A mulher à sua frente escreve com fúria e doçura, desmontando séculos de opressão com uma voz clara como uma lâmina. Entre cafés e silêncios cúmplices, Jophra descobre uma filósofa que não apenas pensa — vive sua filosofia no corpo e na palavra. Discutem amor, existência, maternidade, gênero, política. Beauvoir não se deixa capturar por moldes: ela os derrete. E Jophra, mesmo com milênios de estrada, aprende a ouvir de novo. 

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Simone de Beauvoir

Nietzsche

Nas montanhas da Suíça, entre neblina e vertigem, Jophra encontra Friedrich Nietzsche caminhando só. A atmosfera é densa, o tempo parece suspenso. O filósofo, frágil no corpo e inflamado na alma, vê em Jophra um eco do eterno retorno. Em longos diálogos cortados por silêncios abismais, falam de Deus morto, do além-do-homem, da vida como arte. Nietzsche não se propõe a curar — ele quer incendiar. E Jophra, acostumado a escutar sábios, sente-se diante de um profeta ferido. 

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Friedrich Nietzsche

Frida Kahlo

No calor surreal do México de 1953, Jophra visita Frida Kahlo em sua Casa Azul. O corpo dela é um campo de batalhas vencidas e a alma, um rio irrefreável de cor e dor. Ela pinta com a carne. E ao ver Jophra — estranho, ancestral, silencioso — convida-o a posar. O quadro, jamais terminado, se tornaria lenda. Entre pinceladas e tequila, conversam sobre identidade, amor e política. Frida não responde perguntas: ela as encarna. Jophra, tantas vezes observador, torna-se tela. 

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Frida Kahlo

A coleção "Insignes Personas", criada por Jophra Morier, é uma imersão nas ideias e legados de grandes figuras que moldaram o pensamento humano. Em sua primeira edição, apresenta seis volumes dedicados a ícones como Krishnamurti, que revolucionou o entendimento sobre liberdade e autoconhecimento; Helena Blavatsky, cujo misticismo desvendou dimensões ocultas da humanidade; Karl Marx, com sua análise crítica do capitalismo; Simone de Beauvoir, que redefiniu o papel da mulher na sociedade; Friedrich Nietzsche, cujas ideias abriram novos caminhos para a filosofia; e Frida Kahlo, cuja arte autobiográfica transcendeu barreiras culturais. Cada volume revela a profundidade e a relevância de seus protagonistas, conectando seus pensamentos ao mundo contemporâneo. Mais que uma coletânea, "Insignes Personas" celebra o poder transformador de vidas e ideias que continuam a inspirar e desafiar gerações.

Conheça incríveis histórias vividas por Jophra Morier em sua eterna jornada existencial.

Krishnamurti

Mutante por natureza

Vi o nascimento da imprensa como quem assiste ao primeiro suspiro de um deus gráfico. Fui moldado pelo compasso, pelo esquadro, pelo silêncio das pranchetas — onde cada traço era uma escolha e cada espaçamento, um respiro da alma.
Sou, com orgulho, um designer dinossauro. Amo o rigor das técnicas antigas, a beleza dos papéis texturizados, a dignidade das letras bem desenhadas à mão. Há uma ética na precisão, uma poesia na composição que jamais abandonei.
Mas engana-se quem pensa que vivo fossilizado.
Tenho olhos que não envelhecem: curiosos, famintos, abertos ao turbilhão que gira nas telas líquidas do agora. Mergulho com alegria nas linguagens do design digital, nos algoritmos das redes, nas danças efêmeras do conteúdo.